Umas das coisas que tem fortalecido a minha fé é o fato de me conscientizar de que Deus não parou para considerar os problemas visíveis; não se deteve para meditar sobre a profundidade, largura, altura ou quantidade da deformação da terra, como também não perdeu tempo analisando a imensidão do vazio.
Simplesmente, ao olhar para o caos, colocou seu foco nas soluções mais importantes para meditar, do que em problemas. Diante disso, reconheço que muitas vezes perdemos tempo criando imagens negativas quando paramos para considerar as circunstâncias.
Quanto mais ficamos presos a essas imagens, mais nos sentimos impossibilitados, e os problemas se agigantam. A Bíblia nos ensina que a fé vem pela pregação, e a pregação pela palavra de Deus. Observe que não é qualquer pregação que nos alimenta de uma fé do tipo de Deus.
Uma pessoa poderá abrir a Bíblia para pregar, usar um texto bíblico e mesmo assim não proporcionar aos seus ouvintes a fé do tipo de Deus.
Uma certa ocasião ouvi um homem de Deus ministrando cura sobre muitas pessoas. Pude perceber nele um coração desejoso de fazer a vontade de Deus. Era um homem sincero em suas palavras, mas com relação à doutrina da redenção estava sinceramente errado. Em seus ensinamentos sobre a cura divina ele salientava que se fosse da vontade de Deus as pessoas seriam curadas.
É bem verdade que ele estava usando um texto bíblico que dizia que Jesus curava as pessoas. Entretanto, a sua pregação não transmitia a fé do tipo de Deus, e sim uma esperança sob dois aspectos: esperança positiva e esperança negativa, pela possibilidade de haver ou não uma cura.
Sabemos que esperança não é fé; logo, sua pregação pela palavra estava produzindo a fé do tipo do homem que vê a impossibilidade em Deus quando essa não existe, pois a impossibilidade está no homem, por não crer ou não conhecer exatamente como a Palavra de Deus trata esse assunto.
A pregação pela Palavra de Deus produziria exatamente o que Deus diz, a fé do tipo de Deus, pela qual todas as coisas são possíveis ao que crê.
“A fé é a certeza das coisas que se esperam e a convicção de fatos que se não vêem.” Hebreus 11.1